GABI E A PROSTITUIÇÃO
Tentamos mostrar que a prostituta não é uma vagabunda ou então o resultado do capitalismo selvagem, mas sim a linha direta de uma sociedade que morre de medo de encarar sua sexualidade e consequentemente se sente profundamente ameaçada quando a prostituta mostra seu rosto.
Beijo da rua, Rio, dez. 1988, p. 2.LEITE, G. Coluna da Gabi
Foi prostituta do final dos anos 60 até 80. Teve um intenso ativismo no movimento, tornando-se liderança. Começou em São Paulo na Boca do Lixo. Organizou junto com outras prostitutas e travestis uma manifestação em oposição às arbitrariedades cometidas por um delegado contra esse grupo. Depois, ‘batalhou’ em Belo Horizonte e se fixou no Rio de Janeiro, na Vila Mimosa. Organizou junto com Maria de Lourdes Barreto (e outras atrizes e atores sociais) o 1º Encontro Nacional de Prostitutas, em 1987, ocorrido no Circo Voador (RJ).
Aposentada da prostituição, sua militância se tornou mais institucionalizada com a fundação da ONG Davida. A luta foi adquirindo como bandeiras principais o reconhecimento legal da profissão, a identificação das prostitutas como sujeitas capazes de autodeterminação e o fim da criminalização do entorno da atividade. Nesse sentido, algumas das principais conquistas foram a inclusão da categoria "profissionais do sexo" na Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho e do Emprego, no ano de 2002, e a parceria com deputados federais que propuseram projetos de lei, elaborados junto com o movimento de prostitutas, entre os quais podemos destacar o 98/2003, de Fernando Gabeira, já arquivado, e o 4.211/2012, de Jean Wyllys, batizado de Lei Gabriela Leite.

o preconceito com o sexo comercial
Gabi e a prostituição
Gabi e a prostituição


Apresentação

locais onde Gabi trabalhou

como Gabriela foi para a prostituição

Situação das prostitutas últimos 30 anos

o que é ser prostituta

donos das casas de prostituição

uma diferença entre putas do BR e da Europa
